EM JUNHO, NAS BANCAS:
Em meio ao sucesso da novela Rebelde, exibida diariamente na Record, um grupo de atores vem se destacando: Zezé Motta, Antônio Pompêu, Rocco Pitanga, Michel Gomes e Juliana Xavier. Seus personagens – que formam a família Alves não são estereotipados, como é comum em outras produções da TV brasileira, ou seja, os negros de Rebelde não são pobres, ladrões, traficantes ou possuem subempregos. Pelo contrário, os Alves são o retrato de uma família típica da classe média brasileira, com todos os dramas e as alegrias vividas por milhões de pessoas Brasil afora. Sem a conotação racial, é possível perceber uma evolução no tratamento dado aos atores negros no Brasil. A veterana Zezé Motta comemora. “Sou do tempo em que o negro nas novelas não tinha nem família. Os nossos personagens viviam a reboque, sem um melhor desenvolvimento nas tramas. O que me emociona nesse trabalho é que fizemos parte de um movimento que sempre buscou virar esse jogo e, depois de décadas, estamos colhendo os frutos dessa luta.” Um avanço na teledramaturgia brasileira ou apenas uma exceção? Leia a opinião dos atores sobre o assunto
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